quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

REFLEXÕES ESPIRITAS


 1 2 3 Mais  Fim
 1 2 3 Mais  Fim  

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

FILMES ESPIRITAS E ESPIRITULISTA

Filmes Espíritas e Espiritualistas
   
1. Antes que Termine o Dia 32. As Cinco Pessoas Que Você Encontra no Céu
2. Sempre ao seu Lado 33. Lutero
3. A Vida é Bela 34. Quando os Anjos Falam
4. Amor Além da Vida 35. Allan Kardec: O Educador
5. Conversando com Deus 36. Chico Xavier - O Filme
6. Em Algum Lugar do Passado 37. 2012: O Ano da Profecia
7. Em Nome de Deus 38. Outono em Nova York
8. Fernão Capelo Gaivota 39. O Segredo
9. Irmão Sol, Irmã Lua 40. Ghost: Do Outro Lado da Vida
10. Joelma 23º Andar + Extras 41. De Volta da Morte (Casos Reais) RARIDADE!
11. Manika: A Reencarnação de Uma Adolescente 42. Em Busca da Luz - Caso Real
12. Minha Vida na Outra Vida + Extras 43. Passageiros
13. Minhas Vidas com Shirley Maclaine 44. A Árvore dos Sonhos
14. O Óleo de Lorenzo 45. Campo dos Sonhos
15. O Pássaro Azul 46. Inverno de Sangue em Veneza
16. O Sexto Sentido 47. Corpo Fechado
17. O Último Espírito 48. A Borboleta Azul (Caso Real)
18. Os Outros 49. A Troca
19. O Pequeno Milagre 50. Amor Maior Que a Vida
20. Poder Além da Vida 51. O Invisível
21. Protegida Por Um Anjo 52. A Partida
22. Um Amor Para Recordar 53. Voltar a Morrer
23. Dr. Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito 54. Em Busca de Um Sonho
24. Eurípedes Barsanulfo - Educador e Médium + Extras 55. Morrendo e Aprendendo
25. O Espiritismo: De Kardec aos Dias de Hoje 56. Revelação
26. Suicídio Nunca 57. Depois de Partir
27. Ressurreição - Raridade - Inédito! 58. O Presente
28. Os Órfãos 59. Alta Frequência
29. Giordano Bruno 60. O Refúgio Secreto (História Real)
30. Quem Somos Nós? 61. Nosso Lar
31. O Despertar para a Vida 62. As Mães de Chico Xavier
   
Outros Filmes Sugeridos
   
01. A Missão 17. A Prova de Fogo (Fireproof)
02. O Nome da Rosa 18. Ao Mestre com Carinho
03. Em Nome de Deus "Pedro Abelardo e Heloísa" 19. O Som do Coração
04. O Morro dos Ventos Uivantes 20. Um Homem de Família
05. O Conde de Monte Cristo 21. Forrest Gump - O Contador de Histórias
06. O Mercador de Veneza 22. Cartas Para Deus
07. Madre Teresa de Calcutá 23. Em seus Passos, o Que Faria Jesus?
08. O Milagre de Fátima 24. A Cor do Paraíso
09. Aparecida - O Milagre 25. Um Refúgio no Passado
10. Sócrates 26. Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador
11. Santa Teresinha 27. Joana D'Arc 1948
12. Santa Rita de Cássia 28. Cidade do Silêncio (História Real)
13. Central do Brasil 29. Império do Sol
14. A Estrada 30. A Força do Destino
15. As 7 Regras do Amor 31. O Mestre da Vida (História Real)
16. Desafiando Gigantes  

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Fique por dentro


“Sem atuar sobre as origens dos problemas é sempre mais difícil identificá-los e solucioná-los em sua totalidade. Nas origens dos problemas estão condicionamentos muito bem enraizados e que são sustentados por decisões, crenças, sensações e sentimentos que continuam atuando, mesmo que nossa consciência já tenha mudado”.

Trecho do Livro Nascer Várias Vezes – lançamento em 2012



Nossa consciência é uma parte da nossa mente total. Temos muitos pensamentos, sentimentos e sensações subconscientes e inconscientes. Ou seja, a memória é vasta e somente uma parte está disponível na consciência.

Sendo assim, quando procuramos a origem dos problemas é necessário usar técnicas especiais que permitam encontrá-los, já que na maioria das vezes tem origem em situações que já não fazem parte da consciência. Fazem parte da nossa mente, mas não da consciência.

Apesar de não serem conscientes são muito atuantes, pois possuem força energética e capacidade de influenciar a organização das funções psíquicas, como julgamento, motivação, orientação, etc.

Sabemos o que pensamos conscientemente, mas sabemos apenas parcialmente porque pensamos desta forma. Grande parte da formação dos pensamentos conscientes depende dos modelos mentais e dos condicionamentos inconscientes. Por isto, temos um controle apenas parcial sobre nossos pensamentos e sobre nossas reações.

Vibramos o que realmente somos, porque a vibração engloba toda a mente e toda a vida humana. Mas os pensamentos e sentimentos conscientes representam apenas uma parte de tudo o que realmente somos.

Ao buscar a origem, buscamos todo o processo de formação de um problema. Desta forma é mais fácil atuar terapeuticamente para transformar a mente e gerar a evolução/cura. Todos os diversos vetores do problema são trabalhados com as técnicas e recursos disponíveis.

Os eventos originais aconteceram no passado. Mas, passaram a fazer parte da mente a partir do momento que “entraram” no cérebro e tornaram-se memórias; memória é a forma de tornar algo sempre presente. Não lidamos com o passado, lidamos com eventos e memórias que fazem parte da mente no presente.

Sabemos que nossa consciência pode mudar, sem que se resolvam problemas que se formaram muitos anos antes. Um caso exemplar foi de um homem que quando menino teve um que tio fez felação nele durante muitos anos. Ao ficar adulto não teve problemas de ordem sexual, nem a memória de tal fato lhe trazia sofrimento. Simplesmente, sua mente separou a memória visual (aconteceu isto e aquilo) da emoção. Foi somente quando a emoção foi trabalhada terapeuticamente que ele entendeu o porque não conseguia criar vínculos afetivos com as mulheres. Ao bloquear a emoção para o abuso infantil, acabou bloqueando o afeto necessário para criar vínculo. Antes da terapia pensava: “sou solteiro porque gosto de viver assim”. Depois da terapia passou a pensar assim: “agora entendo porque não conseguia me envolver com ninguém”.


Os espíritos encarnados devem ter plena consciência da importância da frase: “conheça a verdade e ela te libertará”. Uma das nossas principais tarefas é nos conhecer para superar traumas, condicionamentos e mudar nossos modelos mentais. Assim fica mais fácil a reforma íntima.

 
Vida após o parto

No ventre de uma mulher grávida dois gêmeos dialogam:

- Você acredita em vida após o parto?

>- Claro! Há de haver algo após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Afinal como seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a nossa boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Além disso, andar não faz sentido pois o cordão umbilical é muito curto.

- Sinto que há algo mais. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita em mamãe? Se ela existe, onde ela está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela não existiríamos.

- Eu não acredito! Nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que ela não existe.

- Bem, mas ás vezes quando estamos em silêncio, posso ouvi-la cantando, ou senti-la afagando nosso mundo. Eu penso que após o parto, a vida real nos espera; e, no momento, estamos nos preparando para ela.




 

A super importante Lei de Reparação e Redenção





Todo mundo quer evoluir e amadurecer. Quer ser melhor, sempre. É um desejo nobre, vale a pena traduzi-lo em esforço e dedicação.

Gostaria de chamar atenção para duas fases da evolução que são absolutamente necessárias: a reparação e a redenção.

" O arrependimento e a substituição dos valores, pensamentos, sensações e sentimentos menos nobres por outros verdadeiramente nobres, é uma parte da mudança que se completa com a redenção. 


Quando o ser humano começa a se libertar dos condicionamentos e dos bloqueios, quando ele vibra o que é nobre, o processo de reparação torna-se imprescindível para haver uma mudança realmente radical


O aprofundamento da transformação pessoal depende da reparação, pois esta complementa o processo de “limpeza” interior que é fundamental para a livre manifestação do espírito e para a sintonização com as vibrações mais elevadas (Fluxo de Deus, Espírito Santo, Deus ou de qualquer outro nome que se queira dar).


Portanto, é absolutamente necessária a reparação dos erros e desvios passados. Sem esta etapa é praticamente impossível manter e ampliar a transformação pessoal.


Enquanto não houver a “limpeza” haverá um contra-fluxo que direcionará o ser humano para distante do que é nobre e mais elevado. 


O ser livre, que reparou os erros, em vibração nobre, atinge a redenção".



Influenciações Espirituais Sutis
(Emmanuel)

Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe. Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:

- Dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
- Ausência de ambiente íntimo para elevar sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
- Indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos;
- Aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;
- Pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
- Interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;
- Hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto;
- Ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de automartírio;
- Teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual para consigo, mas - Passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.

O Espírito pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.

Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.

Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.

Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?

Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.





Vazio Existencial
(Joanna de Ângelis)


A alucinação midiática, a serviço do mercantilismo de tudo, vem, a pouco e pouco, dessacralizando o ser humano, que perde o sentido existencial, tombando no vazio agônico de si mesmo.
O tempo-sem-tempo favorece a fuga da autoconsciência do indivíduo para o consumismo tão arbitrário quão perverso, no qual o culto da personalidade tem primazia, desde a utilizaçào dos recursos de implantes e programas de aperfeiçoamento das formas, com tratamentos especializados e de alto custo, até os sacrifícios cirúrgicos modificando a estrutura da organização somática.
A ausência dos sentimentos de nobreza, particularmente do amor, impulsiona o comércio da futilidade e do ilusório, realizando-se a criatura enganosamente nos objetos e utensílios de marca, que lhe facultam o exibicionismo e a provocação da inveja dos menos favorecidos, disputando-se no campeonato da insensatez.
Em dias de utopia, nos quais se vale pelo que se apresenta e não pelo que se é, o eto convencional, os ideais que dignificam e trabalham as forças normais cedem lugar aos prazeres ligeiros e frustrantes que logo abrem espaço a novas mentirosas necessidades.
O cárcere do relógio, impedindo que se vivencie cada experiência em sua plenitude e totalidade, sem saltar-se de uma para outra apressadamente, torna os seus prisioneiros cada vez mais ávidos de novidades, por se lhes apresentar o mundo assinalado pela sua fugacidade.
Exige-se que todos se encontrem em intérmino banquete de alegrias, fingindo conforto e bem-estar nas coisas e situações a que se entregam, distantes embora da realidade e dos significados existenciais.
A tristeza, a reflexão, o comedimento já não merecem respeito, sendo tidos como transtornos de conduta, numa exaltação fantasiosa e sem limite em relação aos júbilos destituídos de fundamentos.
Certamente, não fazemos apologia desses estados naturais, mas eles constituem pausas necessárias para refazimento emocional nas extravagâncias do cotidiano.
Sempre quando são recalcados e não logram conscientização, inevitavelmente se transformam em problemas orgânicos pelo fenômeno da somatização.
Muito melhor é a vivência da tristeza legítima e necessária, em caráter temporário, do que a falsa alegria, a máscara da felicidade sem conteúdos válidos.
Nesse contubérnio infeliz, tudo é muito rápido e passa quase sem deixar vestígio da sua ocorrência.
O agora, em programação de longo alcance, elaborado ao amanhecer, logo mais, à tarde, transforma-se em passado distante, sem recordações ou como impositivo de esquecimento para novas formulações prazerosas.
Quando não se vivencia o presente em sua profundidade, perdem-se as experiências que ficaram arquivadas no passado. E todo aquele que não possui o passado nos arquivos da memória atual é destituído de futuro, por faltarem-lhe alicerces para a sua edificação.
Nessa volúpia hedonista, o egotismo governa as mentes e condutas, produzindo o isolamento na multidão e a solidão nos escaninhos da alma.
Todo prazer que representa alegria real impõe um alto preço pela falta de espontaneidade, pela comercialização dos seus valores e emoções.
É inevitável, nesta cultura pagà e perversa, a presença do vazio existencial nas criaturas humanas, suas grandes vítimas. Apesar da ocorrência mórbida, bem mais fácil do que parece é a conquista dos objetivos da reencarnação.
Pessoa alguma encontra-se na indumentária carnal por impositivo do acaso ou por injunção de um destino cego e cruel. O vazio existencial consome o ser e atira-o na depressão, empurrando-o para o suicídio.

Se experimentas esse vazio interior, desmotivado para viver ou para laborar em favor do bem-estar pessoal, abre-te ao amor e deixa-te conduzir pelas suas desconhecidas emoções que te plenificarão com legítimas aspirações, oferecendo-te um alto significado psicológico e humano.
Reflexiona, pois, na correria louca para lugar nenhum e considera a vida a oportunidade de sorrir e produzir, descobrindo-te útil a ti mesmo e à comunidade.
Mas, se insistir essa estranha sensação, faze mais e melhor, esquecendo-te de ti mesmo, auxilia outrem a lograr aquilo por que anela, e descobrirás que, ao fazê-lo feliz, preenchido de paz, estarás ditoso também.

Texto extraído da mensagem psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, do Espírito Joanna de Ângelis. Disponível em: www.divaldofranco.com
***







Obsessão e Assistência Espiritual
(Umberto Ferreira)


De acordo com o Espiritismo, obsessão é a ação persistente que um Espírito exerce sobre uma pessoa com o objetivo de causar-lhe sofrimento.
Na Bíblia, particularmente no Novo Testamento, há o relato de vários casos de obsessão – referidos como atormentados, endemoninhados, lunáticos, possessos – curados por Jesus e pelos discípulos.
Pela sua importância, o assunto é muito bem estudado pelo Espiritismo. Vários recursos são empregados na assistência espiritual, ou, como preferem alguns, no tratamento espiritual dos portadores desse transtorno.
São eles: estudo e prática do Evangelho, oração, passe e água fluidificada, desobessão.
O estudo e prática dos ensinamentos evangélicos, feitos com desejo sincero de se melhorar, provocam profundas mudanças no ser humano, enobrecendo os seus sentimentos, pensamentos e ações.
A ação dos Espíritos obsessores é facilitada pelas nossas imperfeições morais.Quanto maiores estas,mais vulneráveis nos tornamos ao assédio dos Espíritos imperfeitos. Pensamento positivo, bom ânimo e otimismo são de importância muito grande.
Jesus – o maior de todos os médicos e psicólogos –, no momento em que dirigia aos discípulos palavras de despedida, encorajou-os: “[...] no mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. (João, 16:33.). Talvez o Mestre tivesse por objetivo evitar que os discípulos ficassem tristes, ou mesmo deprimidos.
O nosso estado mental torna-se então desfavorável às influências dos Espíritos obsessores e favorável à ajuda dos bons Espíritos. A prática do bem, como manifestação do amor, aumenta os nossos méritos e atrai o auxílio dos Obsessão e assistência espiritual.
Água fluidificada: um dos importantes recursos usado na assistência espiritual Espíritos elevados. Além disso, favorece a intervenção divina no sentido de abreviar a nossa expiação.
A oração, além de nos proporcionar sensação de paz, força, coragem e aumento da resistência, atrai a assistência dos bons Espíritos.
Allan Kardec enfatiza a importância da oração: “Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor”. (Op. cit., cap. XXVIII, item 81.)
O passe e a água fluidificada são recursos importantes para livrar o obsidiado dos fluidos negativos do obsessor e envolvê-lo com energias salutares.
Esclarece Allan Kardec: “Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele”.(Op. cit., cap. XXVIII, item 81.)
É importante que o obsidiado deseje a própria cura, que colabore com a força da sua vontade. Sobre isso, ensina Kardec: “A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece [...]”. (Idem, ibidem.)
Quando o obsidiado não segue essas orientações, os resultados da assistência espiritual ficam aquém do esperado. Ele corre o risco de permanecer longo tempo tomando passe,melhorando e tendo recaída. Por outro lado, quando se esforça para segui-las, os resultados são altamente positivos.
Não se pode esquecer do trabalho incansável e imperceptível aos olhos humanos, desenvolvido pelos Espíritos Superiores, em todas as regiões do planeta, com a finalidade de aliviar os portadores de transtornos obsessivos.

Confiança em Deus e renovação íntima são de extrema importância para a recuperação do obsidiado


Tormentos Modernos – Parte II
Síndrome do Pânico
(Joanna de Ângelis)
Em 1980 foi estabelecido como sendo uma entidade específica, diferente de outros transtornos de ansiedade, aquele que passou a ser denominado como síndrome de pânico, ou melhor elucidando, como transtorno de pânico, em razão de suas características serem diferentes dos conhecidos distúrbios.
A designação tem origem no deus Pan, da Mitologia grega, caracterizado pela sua fealdade e forma grotesca, parte homem, parte cabra, e que se comprazia em assustar as pessoas que se acercavam do seu habitat, nas montanhas da Arcádia, provocando-lhes o medo.
Durante muito tempo, esse distúrbio foi designado indevidamente como ansiedade, síndrome de despersonalização, ansiedade de separação, psicas-tenha, hipocondria, histeria, depressão atípica, agorafobia, até ser estudado devidamente por Sigmund Freud, ao descrever uma crise típica de pânico em uma jovem nos Alpes Suíços. Anteriormente, durante a guerra franco-austríaca de 1871, o Dr. Marion Da Costa examinou pacientes que voltavam do campo de batalha apresentando terríveis comportamentos psicológicos, com crises de ansiedade, insegurança, medo, diarréia, vertigens e ataques, entre outros sintomas, e que foram denominados como coração irritável, por fim tornando-se conhecido como Síndrome de Da Costa, pela valiosa contribuição que ele ofereceu ao seu estudo e terapia.
A síndrome de pânico pode ocorrer de um para outro momento e atinge qualquer indivíduo, particularmente entre os 10 a 40 anos de idade, alcançando, na atualidade, expressivo índice de vítimas, que oscilam entre 1% e 2% da população em geral.
Na atualidade apresenta-se com alta incidência, levando grande número de pacientes a aflições inomináveis. Existem fatores que desencadeiam, agravam ou atenuam essa ocorrência e podem ser catalogados como físicos e psicológicos.
Já não se pode mais considerar como responsável pelos distúrbios mentais e psicológicos uma causa unívoca, porém, uma série de fatores predisponentes como ambientais, especialmente no de pânico.
Entre os primeiros se destacam os da hereditariedade, que se responsabilizam pela fragilidade psíquica e pela ansiedade de separação. Tais fatores genéticos facultam o desencadear da predisposição biológica para a instalação do distúrbio de pânico. Por outro lado, os conflitos infantis, geradores de insegurança e ansiedade, facultam o campo hábil para a instalação do pânico, quando se dá qualquer ocorrência direta ou indireta, que se responsabiliza pelo desencadeamento da crise.
Acredita-se que a responsabilidade básica esteja no excesso de serotonina sobre o Sistema Nervoso Central, podendo ser controlada a crise mediante aplicação de drogas específicas tais clonazepam, não obstante ainda seja desconhecido o efeito produzido em relação a esse neuro-receptor.
O surto ou crise é de efeitos alarmantes, por transmitir uma sensação de morte, gerando pavor e desespero, que não cedem facilmente.
A utilização de palavras gentis, os cuidados verbais e emocionais com o paciente não operam o resultado desejado, em razão da disfunção orgânica, que faculta a instalação da ocorrência, embora contribuam para fortalecer no enfermo a esperança de recuperação e poder trabalhar-se o psiquismo de forma positiva, que minora a sucessão dos episódios devastadores.
Não raro, o paciente, desestruturado emocionalmente e vitimado pela sucessão das crises, pode desenvolver um estado profundo de agorafobia ou derrapar em alcoolismo, toxicomania, como evasões do problema, que mais o agravam, sem dúvida.
É uma doença que se instala com mais freqüência na mulher, embora ocorra ambém no homem, e não se trata de um problema exclusivamente contemporâneo, resultado do estresse dos dias atuais, em razão de ser conhecida desde a Grécia antiga, havendo sido, isto sim, melhor identificada mais recentemente, podendo ser curada com cuidadoso tratamento psiquiátrico ou psicológico, desde que o paciente se lhe submeta com tranqüilidade e sem a pressa que costuma acompanhar alguns processos de recuperação da saúde mental.
O distúrbio de pânico encontra-se enraizado no ser que desconsiderou as Soberanas Leis e se reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos gens a necessidade da reparação dos delitos transatos que permaneceram sem justa retificação, porque desconhecidos da Justiça humana, jamais porém, da divina e da própria consciência do infrator. Por isso mesmo, o portador de distúrbio de pânico não transfere por hereditariedade necessariamente a predisposição aos seus descendentes, podendo, ele próprio não ter antecessor nos familiares com essa disfunção explícita.
Indispensável esclarecer que, embora a gravidade da crise, o distúrbio de pânico não leva o paciente à desencarnação, apesar de dar-lhe essa estranha e dolorosa sensação.

Da obra Amor, Imbatível Amor psicografado por Divaldo P. Franco.
***





Chico Xavier – O Homem de Bem


Tudo o que se disse e escreveu sobre Francisco Cândido Xavier pode ser sintetizado nos “Caracteres do Homem de Bem”, que Allan Kardec ressalta na questão 918 de O Livro dos Espíritos e no capítulo XVII de O Evangelho segundo o Espiritismo, como segue:

O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.

Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.

Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.

Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.

Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse.

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.

Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.

Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.

É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado”.
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.

Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.

Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.

Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.

Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.

Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.

O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente. (Cap. XVII, no 9.)

Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.

Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.